Ele não tinha nenhum outro substituto em mente a não ser Shane. Decidiu, então, que logo após sua visita a Polsky e a entrega que devia fazer a Fabricio Tostinni, ele iria contar tudo a Shane, contar que Susan e Lauren haviam sido sequestradas e que ele fora obrigado a participar de um jogo cujo prêmio era a vida das duas mulheres mais importantes de sua vida.
Michael sonhava com Susan todos os dias. Ela era a única mulher que ainda lhe tirava o fôlego, que fazia seu coração bater mais forte; todavia, o trauma da morte de seu amigo havia sido grande. Foi muito doloroso ter que ir para longe de Susan, mas Michael sabia que não iria fazê-la feliz com todos aqueles monstros que carregava dentro de si. Ele precisou libertá-la para que não a arrastasse para o mar de tristeza em que vivia.
Ele não conseguia identificar o que estava sentindo sobre Susan ter um namorado. Não sabia se sentia felicidade por vê-la prosseguindo sua vida ou se estava com ciúmes por imaginá-la nos braços de outro homem. De qualquer forma, ele sabia que não poderia se deixar influenciar por qualquer um desses sentimentos quando estivesse frente a frente com Thomas Polsky; ele deveria pensar como um policial que estava investigando o sequestro de duas pessoas inocentes.
Enquanto aguardava sentando na sala de espera do escritório de Polsky, Michael observava tudo ao redor. Uma foto de Susan e Lauren pescando estava pendurado em uma das paredes da sala de espera junto com outras milhões de fotos de um monte de pessoas que ele não tinha certeza se conhecia. As fotos estavam arrumadas em molduras de vidro e formavam um painel ao lado da janela.
- Sr. Machenzzi, pode entrar. – anunciou a secretária de Polsky que estava em pé perto da porta.
Polsky gostava de fotos, sua sala também era repleta de fotografias.
- Em que posso ajudá-lo Sr. Machenzzi? – perguntou Polsky enquanto se levantava ajeitando o paletó e estendia a mão direita para cumprimentar Michael.
Michael apertou a mão de Polsky e usou todas as suas forças para conter toda raiva que ele estava sentindo.
- Eu sabia que esse dia chegaria, mas não sabia que chegaria tão rápido. – disse Polsky enquanto se sentava. – Imagino que Susan tenha te contado por telefone sobre nós dois. Olha, eu não quero que você fique preocupado com Lauren, eu a tenho como minha filha. Ela é uma menina muito esperta e...
- Onde elas estão Polsky? – perguntou Michael de forma agressiva.
- Isso significa que você não falou com Susan por telefone ainda. Acredito que em breve você poderá falar com ela também. – respondeu Polsky calmamente demonstrando que a agressividade de Michael não o afetara. – Você sabe como são os negócios! Eles tomam muito de nosso tempo e nos faz fazer coisas que não gostamos.
Polsky era responsável pelo sequestro de Susan e Lauren! Michael sabia! Polsky estava praticamente confessando que estava por trás daquele jogo idiota que Michael estava participando obrigatoriamente.
- Traga elas de volta Polsky! Deixe-as livre! – falou Michael com firmeza.
- Bem que eu queria pegar o primeiro avião e trazê-las de volta da Austrália, mas tenho muito trabalho por aqui. Tenho que fechar um negócio muito importante com alguns investidores daqui a dois dias e tenho que preparar toda a papelada.
- Não finja como se você não tivesse haver com tudo isso Polsky! – gritou Michael.
- Não finjo! Tenho orgulho de saber que fui eu quem influenciou Susan a entrar no mundo dos negócios! Agora, se me der licença, eu tenho muita coisa para fazer! – Disse Polsky apontando para porta de saída.
Michael decidiu não argumentar mais. Agora ele não tinha mais certeza do envolvimento de Polsky no sequestro de Susan e Lauren. Entretanto, quando saía da sala de Polsky pôde ver em cima de uma pequena mesa, que ficava ao lado da porta, uma foto que lhe chamou bastante atenção. Aquela foto indicava que Polsky sabia mais do que havia lhe dito e o fazia se tornar o principal suspeito do “jogo”.
Escrito por: Daniela Amorim
Michael sonhava com Susan todos os dias. Ela era a única mulher que ainda lhe tirava o fôlego, que fazia seu coração bater mais forte; todavia, o trauma da morte de seu amigo havia sido grande. Foi muito doloroso ter que ir para longe de Susan, mas Michael sabia que não iria fazê-la feliz com todos aqueles monstros que carregava dentro de si. Ele precisou libertá-la para que não a arrastasse para o mar de tristeza em que vivia.
Ele não conseguia identificar o que estava sentindo sobre Susan ter um namorado. Não sabia se sentia felicidade por vê-la prosseguindo sua vida ou se estava com ciúmes por imaginá-la nos braços de outro homem. De qualquer forma, ele sabia que não poderia se deixar influenciar por qualquer um desses sentimentos quando estivesse frente a frente com Thomas Polsky; ele deveria pensar como um policial que estava investigando o sequestro de duas pessoas inocentes.
Enquanto aguardava sentando na sala de espera do escritório de Polsky, Michael observava tudo ao redor. Uma foto de Susan e Lauren pescando estava pendurado em uma das paredes da sala de espera junto com outras milhões de fotos de um monte de pessoas que ele não tinha certeza se conhecia. As fotos estavam arrumadas em molduras de vidro e formavam um painel ao lado da janela.
- Sr. Machenzzi, pode entrar. – anunciou a secretária de Polsky que estava em pé perto da porta.
Polsky gostava de fotos, sua sala também era repleta de fotografias.
- Em que posso ajudá-lo Sr. Machenzzi? – perguntou Polsky enquanto se levantava ajeitando o paletó e estendia a mão direita para cumprimentar Michael.
Michael apertou a mão de Polsky e usou todas as suas forças para conter toda raiva que ele estava sentindo.
- Eu sabia que esse dia chegaria, mas não sabia que chegaria tão rápido. – disse Polsky enquanto se sentava. – Imagino que Susan tenha te contado por telefone sobre nós dois. Olha, eu não quero que você fique preocupado com Lauren, eu a tenho como minha filha. Ela é uma menina muito esperta e...
- Onde elas estão Polsky? – perguntou Michael de forma agressiva.
- Isso significa que você não falou com Susan por telefone ainda. Acredito que em breve você poderá falar com ela também. – respondeu Polsky calmamente demonstrando que a agressividade de Michael não o afetara. – Você sabe como são os negócios! Eles tomam muito de nosso tempo e nos faz fazer coisas que não gostamos.
Polsky era responsável pelo sequestro de Susan e Lauren! Michael sabia! Polsky estava praticamente confessando que estava por trás daquele jogo idiota que Michael estava participando obrigatoriamente.
- Traga elas de volta Polsky! Deixe-as livre! – falou Michael com firmeza.
- Bem que eu queria pegar o primeiro avião e trazê-las de volta da Austrália, mas tenho muito trabalho por aqui. Tenho que fechar um negócio muito importante com alguns investidores daqui a dois dias e tenho que preparar toda a papelada.
- Não finja como se você não tivesse haver com tudo isso Polsky! – gritou Michael.
- Não finjo! Tenho orgulho de saber que fui eu quem influenciou Susan a entrar no mundo dos negócios! Agora, se me der licença, eu tenho muita coisa para fazer! – Disse Polsky apontando para porta de saída.
Michael decidiu não argumentar mais. Agora ele não tinha mais certeza do envolvimento de Polsky no sequestro de Susan e Lauren. Entretanto, quando saía da sala de Polsky pôde ver em cima de uma pequena mesa, que ficava ao lado da porta, uma foto que lhe chamou bastante atenção. Aquela foto indicava que Polsky sabia mais do que havia lhe dito e o fazia se tornar o principal suspeito do “jogo”.
Escrito por: Daniela Amorim